Escrito por:

J. Hilgert

Sommelière, mestre em filosofia e colunista da Casa Tertúlia

2023-12-01 13:44:00

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Charmat e Champenoise: diferenças de cada método na elaboração de espumantes brasileiros

O mundo dos espumantes é vasto e diversificado, com métodos de elaboração que geram diferentes perfis e estilos da bebida. Dois métodos que se destacam nesse cenário são o Charmat e o Champenoise, cada um trazendo características únicas à taça. A principal diferença? O tamanho dos recipientes em que ocorre a segunda fermentação. Nossa enóloga aqui na Casa Tertúlia costuma fazer uma brincadeira que pode te ajudar a lembrar: o nome curto indica as fermentações em recipientes maiores, e o nome longo se refere aos que fermentam em recipientes pequenos, ou seja, na própria garrafa. Mas o que isso significa na hora de degustar e escolher um vinho espumante?

Método Charmat: Frescor e Perfil Frutado

O método Charmat, surgido na Itália e aperfeiçado pelo francês Eugène Charmat em 1907, se sobressai por sua capacidade de preservar as características frutadas das uvas, dando uma sensação de frescor e elegância à bebida. Como a segunda fermentação ocorre nos tanques chamados de “autoclaves”, que aguentam alta pressão, a fermentação pode ocorrer de forma mais vigorosa e eficiente. Já que a quantidade do vinho base e das leveduras é mantida em conjunto, resulta em efeitos muito mais intensos e, por isso, mais rápidos. Assim, a fermentação é concluída em alguns dias ou semanas, enquanto no método Champenoise é preciso esperar mais tempo até que o processo acabe. Disso decorre a principal vantagem dos Charmats: o frescor incomparável conferido aos espumantes. Além disso, as borbulhas costumam ser exuberantes, proporcionando uma experiência refrescante, com elegância, vivacidade e perlage incrível.

Serão ideais para dias mais quentes, com pratos perfumados, frescos e mais delicados, ou quando se busca um espumante que não dispute com a intensidade de algumas receitas, nem se sobreponha a sabores mais sutis. Joviais, eles trarão muitas vezes notas florais, cítricas e de frutas frescas, evoluindo para castanhas e compotas.

Além do apelo sensorial, os espumantes Charmat se revelam como uma opção versátil, especialmente para quem busca uma experiência de degustação radiante e que harmoniza com o clima do Brasil. Nesse ponto, a Casa Tertúlia, no Alto Uruguai Gaúcho, se destaca por escolher estrategicamente o método de elaboração que captura a vivacidade do terroir brasileiro, que já desfruta de amplo reconhecimento internacional. Ao brindar com esses espumantes, estamos não simplesmente degustando uma bebida; mas celebrando a arte da vinificação inteligente e a riqueza do nosso terroir.

Método Champenoise: Fermentação na Garrafa

Também conhecido por “método tradicional”, é o mais antigo método de vinificação de espumantes, tendo surgido na França com monges da região de Champagne, pela figura mítica de Don Pérignon. Ao descobrir que algumas garrafas haviam voltado a fermentar, teria encontrado por acidente a surpresa das borbulhas. Ela é, portanto, uma das maneiras de produzir espumantes em que se repete o procedimento mais primitivo de que se tem conhecimento, e que, por se tratar de volumes menores em cada fermentação isolada, leva um tempo adicional para terminar. Por isso passa por um contato prolongado com as leveduras, gerando menos borbulhas e notas derivadas de uma fermentação mais demorada. Com toques de fermento, pães torrados, confeitaria, caramelo e castanhas, podem ser mais amanteigados e com uma textura mais cremosa.

Enquanto o vinho espumante passa meses fermentando, ocorre também uma maturação sur lie, ou seja, “sobre as leveduras”, em que se faz a movimentação da garrafa para aumentar seu contato com o restante do líquido. Para retirar as leveduras da garrafa ao fim do processo, usam-se os pupitres (racks em forma de A), girados manualmente, ou caixas mecânicas automatizadas, onde as garrafas são regularmente giradas e inclinadas. Removidas as leveduras, a garrafa é tampada novamente, em um processo chamado dégorgement, “degola”. Finalmente, é ajustado o teor de açúcar com o chamado licor de expedição.

Em resumo, as etapas do processo pelas quais um vinho precisa passar para se tornar um espumante são as mesmas (fermentação do vinho base, segunda fermentação, retirada de leveduras e licor de expedição), mas há diferentes técnicas para realizá-las, levando a diferenças no resultado gustativo e aromático.

Escrito por:

J. Hilgert

Sommelière, mestre em filosofia e colunista da Casa Tertúlia

2023-11-15 01:02:35

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A enóloga que transforma vinho em arte no Alto Uruguai gaúcho

Em cada garrafa da Casa Tertúlia, há o toque de uma enóloga dedicada a alcançar os resultados de Alto Padrão oferecidos pela vinícola. Formada em Viticultura e Enologia pelo IFRS de Bento Gonçalves, referência da área no Brasil, Viviane Hilgert é a alma criativa por trás dos vinhos de autenticidade, garantindo a qualidade das bebidas.

Trajetória

Com seu empenho incansável, a jornada inicia com o desafio de elaborar no Alto Uruguai gaúcho vinhos que se destaquem como referência da terra vermelha em que se encontra a vinícola. Assim, o conhecimento e estudos de mais de 10 anos de dedicação se consolidam em um trabalho de aprimoramento constante, com o compromisso de dominar com maestria a refinada arte de produzir vinhos em um terroir praticamente inexplorado. Deparando-se com a ausência de tecnologia especializada em vitivinicultura na região, a enóloga transformou uma dificuldade em uma oportunidade, aplicando seus estudos e conhecimento técnico de forma única, ao adaptar os métodos de manejo e enologia aprendidos na Serra Gaúcha ao solo argiloso e ao clima peculiar da Casa Tertúlia.

Sustentabilidade

O cuidado especial com a natureza também é uma marca de Viviane, que se dedica a tratar das videiras e centenas de árvores já plantadas no local com toda sua dedicação. Desde o amor pelos animais que fazem parte do cenário, percorrendo os vinhedos em momentos estratégicos para controlar ervas-daninhas e insetos de forma ecológica, até a manutenção de vertentes e matas ciliares na propriedade: tudo é pensado para que o ambiente seja tratado com respeito ao meio-ambiente. Sua abordagem cuidadosa se baseia no acompanhamento minucioso da plantação, redução de desperdícios hídricos e melhor aproveitamento dos recursos naturais. As uvas se desenvolvem com o acompanhamento de uma viticultora apaixonada por botânica e pelo ambiente sustentável que se desenvolve na vinícola.

Autenticidade

A escolha deliberada de não passar determinados vinhos em barricas de carvalho, evidencia o discernimento delicado de Viviane. Essa decisão preserva a autenticidade das castas, permitindo que cada vinho conte a história singular da uva e do terroir. Seu trabalho resulta em vinhos autênticos, sem interferências externas que descaracterizem a bebida, destacando-se pela pureza de sabores e pela personalidade e qualidade das notas gustativas. Em lotes que o uso das barricas se faz útil ao resultado final da bebida, a madeira é reservada ao uso cauteloso e acompanhado de degustações constantes, para que não se sobreponha às características próprias da uva. É preciso calcular minuciosamente os aspectos que influenciarão na tipicidade da bebida e tomar decisões apuradas. As peculiaridades de cada safra, do clima anual, do solo e do terroir, da mão do homem em suas técnicas enológicas, tudo deve ser análisado no laboratório e na catina, para que o resultdo final sejam vinhos únicos com o máximo de personalidade.

Com sua contribuição inestimável à Casa Tertúlia, Viviane merece o reconhecimento não apenas como enóloga, mas como uma artista dedicada à criação de vinhos de alto padrão. Sua inteligência, dedicação e empenho são os pilares que sustentam a reputação da vinícola como referência na elaboração de vinhos do Alto Uruguai gaúcho, consolidando seu espaço entre os grandes enólogos brasileiros.

Cada garrafa da Casa Tertúlia é um tributo à maestria da enóloga, uma expressão autêntica da sua paixão pela vinicultura e um brinde ao talento que transforma pequenos cachos em obras-primas.

Escrito por:

J. Hilgert

Sommelière, mestre em filosofia e colunista da Casa Tertúlia

2022-01-10 10:29:00

Tags: adegas no Brasil,alto uruguai,alto uruguai gaucho,avaliação de vinhos,bom vinho,bons vinhos,bra,Brasil vinho,Brasil vinhos,Brut espumante,casa de vinhos,comprar vinho,comprar vinhos,espumante,espumante brut,espumante vinho,espumantes,marcas de vinho,melhor vinho,melhores vinhos,melhores vinhos Brasil,melhores vinhos do mundo,Merlot vinho,moscatel,reserva vinho,Rio Grande do Sul vinhos,Tannat vinho,tipo de uva vinho,tipo de uvas para vinho,tipos de uva para vinho,tipos de uva vinho,tipos de uvas para vinho,tipos de vinho,tipos de vinho tinto,tipos de vinhos e uvas,uva Chardonnay,uva vinhos,uvas de vinho,uvas e vinhos,uvas para vinhos,vinho,vinho bom,vinho brasileiro,vinho Chardonnay,vinho comprar,vinho e uva,vinho melhores,vinho Merlot,vinho nacional,vinho o melhor,vinho qual o melhor,vinho reserva,vinho reserve,vinho sul,vinho Tannat,vinho uva,vinhos,vinhos bons,vinhos bons para presentear,vinhos Brasil,vinhos brasileiros,vinhos do Brasil,vinhos do Rio Grande do Sul,vinhos do sul,vinhos e espumantes,vinhos e preços,vinhos melhor,vinhos no Brasil,vinhos no Rio Grande do Sul,vinhos premiados,vinhos premidos,vinhos Rio Grande do Sul,vinhos seco,vinhos tipos,vinicola,vinícola,vinícola do Rio Grande do Sul,vinicola revelação,vinícolas do Rio Grande do Sul,wines of Brazil awards,

Vinícola Revelação: Casa Tertúlia em evidência no cenário vinícola nacional

Em um ano marcante para a Casa Tertúlia, 2021 viu a estreia da vinícola em uma das mais importantes avaliações de vinhos nacionais, a Wines of Brazil Awards. Sendo uma respeitada plataforma para a avaliação e consagração dos melhores vinhos do país, o concurso oferece orientações aos amantes de vinho, reconhecendo não apenas os melhores em várias categorias, mas também os destaques do ano no setor.

Com um desempenho excepcional, a Casa Tertúlia conquistou diversas medalhas e prêmios na competição, posicionando seus tintos, brancos e espumantes no topo das categorias de avaliação. Destacada pela excelência, a vinícola foi selecionada para concorrer ao título de Vinícola Revelação, prêmio que reconhece as que estão surgindo com grande destaque no cenário nacional. Pela primeira vez uma vinícola da região vitivinícola do Alto Uruguai gaúcho foi vencedora do cobiçado título do vinho brasileiro. Um feito notável para a Casa Tertúlia, mas também um triunfo inédito para a região, reforçando seu compromisso com a qualidade e a busca incessante pela excelência.

Este momento não só consolida a Casa Tertúlia como uma força ascendente no cenário vinícola nacional, mas também sinaliza um capítulo empolgante para o futuro vibrante da vitivinicultura brasileira. A conquista de Vinícola Revelação é mais que uma vitória; é um prelúdio para uma trajetória crescente e inovadora, que solidifica a Casa Tertúlia como uma referência na produção vinícola do Brasil.

Confira os prêmios alcançados na competição de 2021 e 2022:

Os vinhos premiados incluem diversos tipos de uvas e vinhos varietais tintos e brancos, como Marselan, Teroldego, Merlot, Tannat, Chardonnay e Syrah, além de espumantes de cortes como Brut e Moscatel, à base de uvas Moscato, tanto brancos como rosés. Essa diversidade reflete a riqueza e a qualidade da produção vinícola da Casa Tertúlia, que se destaca não apenas pela premiação em si, mas também pela variedade e complexidade de seus produtos. Muitos deles já estão à disposição para a venda na loja virtual, que você encontra destacados abaixo.