Escrito por:

J. Hilgert

Sommelière, mestre em filosofia e colunista da Casa Tertúlia

2023-11-15 02:19:41

Tags: adegas no Brasil,Alto Uruguai e Novos Terroirs do Brasil,cabernet sauvignon,casa de vinhos,chardonnay barricado,comprar vinho,comprar vinhos,Degustação Exclusiva,enologia,Exclusividade,loja de vinhos,Lotes Especiais,Lotes Limitados,marselan,melhores vinhos,melhores vinhos Brasil,reserva vinho,Safra Histórica,Seleção Premium,tannat,tannat de guarda,teroldego,Terroir Exclusivo,tipo de uvas para vinho,tipos de uva vinho,tipos de uvas para vinho,tipos de vinhos e uvas,uva vinhos,uvas de vinho,uvas e vinhos,uvas para vinho,vinho branco,vinho brasileiro,vinho brasileiro de alto padrão,vinho comprar,vinho de alto padrão,vinho onde comprar,vinho preço,vinho qual o melhor,vinho reserva,vinho seco,vinho sul,vinho tinto,vinho uva,vinhos,vinhos Brasil,vinhos com e sem barrica,vinhos de lotes limitados,Vinhos de Terroir,vinhos do Brasil,vinhos do Rio Grande do Sul,vinhos do sul,vinhos e vinhos,vinhos Edição Limitada,vinhos especiais,vinhos exclusivos,vinhos finos,vinhos no Brasil,vinhos premiados,vinhos raridade,vinhos reservados,vinhos secos,Vinhos Tintos,vinícola,vinicola do alto uruguai,Vinícolas de Excelência,Vinícolas Premiadas,

Vinhos Exclusivos da Casa Tertúlia

Cada garrafa produzida na Casa Tertúlia é uma obra única. Os lotes exclusivos, cuidadosamente elaborados, são a expressão máxima do comprometimento da enóloga com a autenticidade e a singularidade. O resultado de uma busca incessante pela excelência, proporcionam uma experiência enológica única.

A arte por trás do vinho: Tannat e Chardonnay

Elaborar vinhos que se destaquem por suas características únicas é uma arte de conhecimento e respeito ao que é próprio de cada uva, cada cultivo e cada técnica enológica. Evitando uma padronização inerte, como pelo uso excessivo de madeira, ou uma impressão de intensidade por excesso de taninos agressivos, o caminho que leva a um vinho equilibrado e único é longo e passa por uma jornada trabalhosa de dedicação dentro da cantina. A seleção das uvas é fundamental, pois sem uvas boas não se pode fazer vinhos bons. Mas a enologia precisa ser extremamente refinada para que se colham os melhores resultados.

Por isso é necessário observar as potencialidades de cada vinho, com um paladar atento a nuances e detalhes. É o caso dos vinhos Tannat, da linha Nox Aurea, de apenas 384 garrafas da safra de 2019, e do Chardonnay barricado da mesma linha, com 700 garrafas oriundas da safra histórica de 2020. Dois vinhos excepcionais da Casa Tertúlia que representam opostos em estilos, mas se assemelham na expressão da arte da enóloga.

Se, por um lado, ambos os vinhos foram elaborados em lotes muito limitados, tendo recebido premiações significativas, as técnicas aplicadas foram completamente distintas. O Tannat é um vinho extremamente longevo, de coloração que ainda se encontra púrpura, maturando apenas na garrafa, onde deve aguardar por muitos anos o resultado do tempo. Já o Chardonnay, tendo estagiado em barricas de carvalho francês de primeiro uso, possui coloração dourada intensa fruto da micro-oxigenação da madeira. Ambos são vinhos extremamente raros, explorando, no caso do tinto, a peculiaridade de um Tannat de guarda sem barrica, e, no branco, um vinho que demandou a barrica para adquiri intensidade.

O Tannat, conhecido por sua robustez e estrutura, ganha uma nova dimensão quando submetido à maturação na garrafa. Esse processo, muitas vezes subestimado, revela a verdadeira elegância deste célebre vinho. Ao permitir que o Tannat amadureça lentamente após a vinificação, a complexidade de aromas e sabores se aprimora, proporcionando uma experiência sensorial única.

Já o Chardonnay é um vinho que transcende a sua própria varietal, oferecendo uma experiência refinada que cativa os apreciadores de vinhos brancos encorpados. Cada gole é uma jornada sensorial, onde a expressão única da casta se entrelaça com a influência cuidadosa da madeira, criando um equilíbrio notável entre frescor e complexidade.

O equilíbrio sutil: Marselan e Cabernet Sauvignon

Elaborados em duas versões do mesmo vinho, são perfeitos para uma degustação comparada, com ênfase na análise da influência da madeira. Em lotes de 1000 a 3000 garrafas, ambos da apaixonante safra de 2020, representam escolhas enológicas que se tornam um tesouro para degustadores. Aqui, testemunhamos o vinho em sua versão original e a transformação da casta Marselan e Cabernet Sauvignon sob a influência sutil do carvalho. Uma dança cuidadosa de sabores, onde se compreende a importância do equilíbrio. Enquanto os vinhos sem carvalho são mais intensos e exploram as sutilezas das varietais, o toque da madeira acrescenta camadas de complexidade sem eclipsar a personalidade única das castas. Cada gole é um convite à apreciação.

Merlot Reserva da Família 2018 e Teroldego Safra Histórica 2020

Uma combinação autêntica que indica dois estilos completamente distintos de maturação: a reserva de apenas 700 garrafas de um lote selecionado da Merlot, na safra excepcional de 2018. Foi mantido refrigerado a baixas temperaturas sob o cuidado da enóloga e diretamente engarrafado após a fermentação, sem que fosse aberta a primeira garrafa para venda até 2020. Já o Teroldego, barricado e de um lote de 1000 garrafas, é um vinho que mesmo com sua intensidade e adstringência apurou-se para o consumo, estanto pronto entre 2021 e 2022. Ambos venceram o 4º lugar dentre todos os Merlots sem barrica e Teroldegos degustados pelas últimas avaliações da Wines of Brazil Awards. Representam o respeito reverente por suas características intrínsecas, oferecendo uma experiência que transcende o ordinário.

Escrito por:

J. Hilgert

Sommelière, mestre em filosofia e colunista da Casa Tertúlia

2022-01-10 10:29:00

Tags: adegas no Brasil,Alto Uruguai e Novos Terroirs do Brasil,alto uruguai gaúcho,avaliação de vinhos,bom vinho,bons vinhos,bra,Brasil vinho,Brasil vinhos,Brut espumante,casa de vinhos,comprar vinho,comprar vinhos,espumante,espumante vinho,espumante-brut,espumantes,marcas de vinho,melhor vinho,melhores vinhos,melhores vinhos Brasil,melhores vinhos do mundo,Merlot vinho,moscatel,reserva vinho,Rio Grande do Sul vinhos,Tannat vinho,tipo de uva vinho,tipo de uvas para vinho,tipos de uva para vinho,tipos de uva vinho,tipos de uvas para vinho,tipos de vinho,tipos de vinho tinto,tipos de vinhos e uvas,uva Chardonnay,uva vinhos,uvas de vinho,uvas e vinhos,uvas para vinhos,vinho,vinho bom,vinho brasileiro,vinho Chardonnay,vinho comprar,vinho e uva,vinho melhores,vinho Merlot,vinho nacional,vinho o melhor,vinho qual o melhor,vinho reserva,vinho reserve,vinho sul,vinho Tannat,vinho uva,vinhos,vinhos bons,vinhos bons para presentear,vinhos Brasil,vinhos brasileiros,vinhos do Brasil,vinhos do Rio Grande do Sul,vinhos do sul,vinhos e espumantes,vinhos e preços,vinhos melhor,vinhos no Brasil,vinhos no Rio Grande do Sul,vinhos premiados,vinhos premidos,vinhos Rio Grande do Sul,vinhos seco,vinhos tipos,vinícola,vinícola do Rio Grande do Sul,vinícola revelação,vinícolas do Rio Grande do Sul,wines of Brazil awards,

Vinícola Revelação: Casa Tertúlia em evidência no cenário vinícola nacional

Em um ano marcante para a Casa Tertúlia, 2021 viu a estreia da vinícola em uma das mais importantes avaliações de vinhos nacionais, a Wines of Brazil Awards. Sendo uma respeitada plataforma para a avaliação e consagração dos melhores vinhos do país, o concurso oferece orientações aos amantes de vinho, reconhecendo não apenas os melhores em várias categorias, mas também os destaques do ano no setor.

Com um desempenho excepcional, a Casa Tertúlia conquistou diversas medalhas e prêmios na competição, posicionando seus tintos, brancos e espumantes no topo das categorias de avaliação. Destacada pela excelência, a vinícola foi selecionada para concorrer ao título de Vinícola Revelação, prêmio que reconhece as que estão surgindo com grande destaque no cenário nacional. Pela primeira vez uma vinícola da região vitivinícola do Alto Uruguai gaúcho foi vencedora do cobiçado título do vinho brasileiro. Um feito notável para a Casa Tertúlia, mas também um triunfo inédito para a região, reforçando seu compromisso com a qualidade e a busca incessante pela excelência.

Este momento não só consolida a Casa Tertúlia como uma força ascendente no cenário vinícola nacional, mas também sinaliza um capítulo empolgante para o futuro vibrante da vitivinicultura brasileira. A conquista de Vinícola Revelação é mais que uma vitória; é um prelúdio para uma trajetória crescente e inovadora, que solidifica a Casa Tertúlia como uma referência na produção vinícola do Brasil.

Confira os prêmios alcançados na competição de 2021 e 2022:

Os vinhos premiados incluem diversos tipos de uvas e vinhos varietais tintos e brancos, como Marselan, Teroldego, Merlot, Tannat, Chardonnay e Syrah, além de espumantes de cortes como Brut e Moscatel, à base de uvas Moscato, tanto brancos como rosés. Essa diversidade reflete a riqueza e a qualidade da produção vinícola da Casa Tertúlia, que se destaca não apenas pela premiação em si, mas também pela variedade e complexidade de seus produtos. Muitos deles já estão à disposição para a venda na loja virtual, que você encontra destacados abaixo.

Escrito por:

J. Hilgert

Sommelière, mestre em filosofia e colunista da Casa Tertúlia

2021-02-11 12:42:16

Tags: Alto Uruguai e Novos Terroirs do Brasil,casa tertúlia,enologia,livro,livro sobre vinhos,livro sobre vinícolas brasileiras,regiões vinícolas brasileiras,vinho,vinho brasileiro,vinícola,

Casa Tertúlia é referida em livro sobre vinhos do Brasil

Livro Gente, Lugares e Vinhos do Brasil, acompanhado do vinho Cabernet Sauvignon da Casa Tertúlia, mencionado na obra.

Publicado no fatídico ano de 2020, o livro de Rogerio Dardeau, Gente, Lugares e Vinhos do Brasil, traz mais um feito importante para a vinicultura brasileira, em pleno ano de avanço do consumo e apreciação desta bebida elaborada em nossos solos.

Trazendo um amplo conjunto de vinícolas, regiões produtoras e pessoas que fazem vinho de sul a norte no país, Rogerio alcança um resultado muito promissor para quem deseja conhecer mais sobre a diversidade de nossas produções, marcando o grande número de brasileiros engajados com a arte do vinho.

À página 264 do livro, trecho em que se menciona a vinícola Casa Tertúlia, em capítulo acerca da região do Alto Uruguai gaúcho.

Do Alto Uruguai, na fronteira norte do Rio Grande do Sul com a Argentina, onde se encontra a vinícola Casa Tertúlia, passando pela Serra Catarinense, o Sul de Minas, a baiana Chapada Diamantina, compilando do norte até a Serra Gaúcha, são mencionadas no livro, em mais de 10 páginas em lista dupla, as pessoas que fazem com que essa história aconteça. A imensidão destacada pela obra indica também a necessidade de olhar-se a partir de uma nova perspectiva essa então importante atividade econômica do Brasil, cada vez mais presente e em crescimento constante.

Não bastasse esse grande compilado, o autor também trata de questões de legislação do vinho, das castas de uva produzidas e de uma série de aprendizados em enologia e viticultura. Transportando a demanda por uma identidade do vinho brasileiro, desde suas origens até suas expansões mais recentes, não se deixa de lado nem mesmo alguns projetos que foram iniciados e não se concluíram, marcando a grande pesquisa realizada pelo escritor.

Livro de Rogério Dardeau sobre vinhos brasileiros, as pessoas e as regiões que estão fazendo sua história, acompanhado pelo vinho elaborado no Alto Uruguai gaúcho, presente na obra.

A Casa Tertúlia é agraciada pela menção de suas práticas sustentáveis, destacando os ideais da vinícola que busca pela elaboração de vinhos de alto padrão, com o entusiasmo das tertúlias e o conforto da casa que a nomeiam. Além da utilização de rebanho de ovinos e de aves nos vinhedos, lembram-se de alguns dos primeiros vinhos elaborados pela casa, como o Merlot, o Cabernet Sauvignon e a varietal labrusca Isabel, uma das mais tradicionais uvas cultivadas no solo brasileiro. Ao norte do Rio Grande do Sul, encontramos um trilho cujo contorno é atualmente construído, com o surgimento de novas vinícolas, desde cooperativas até as vinícolas boutique, como é a Casa Tertúlia, que estão buscando deixar sua marca no mundo dos vinhos. Presente, o Alto Uruguai gaúcho e, em especial, a Casa Tertúlia, encontram-se muito contentes por participar dessa obra do vinho brasileiro.

Fonte:
DARDEAU, Rogerio. Gente, Lugares e Vinhos do Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 2020.

Para adquirir o livro, acesse: https://www.mauad.com.br/index.php?route=product/product&product_id=33906

Escrito por:

J. Hilgert

Sommelière, mestre em filosofia e colunista da Casa Tertúlia

2021-01-24 17:38:03

Tags: Alto Uruguai e Novos Terroirs do Brasil,borras,casa tertúlia,élevage sur lie,enologia,maturação sobre borras,método francês,moscato,moscato de alexandria,moscato-2019,muscadet,muscadet de la loire,sur lie,vinho,vinho branco,vinhos aromáticos,vinhos brancos brasileiros,vinhos brancos intensos,vinícola,

Maturação sur lie em vinhos brancos: como essa técnica funciona?


O termo de origem francesa refere-se à maturação “sobre borras”, o que aumenta a complexidade e cremosidade nos vinhos brancos.

Seja utilizada na elaboração de espumantes, seja na estruturação de vinhos brancos, a maturação sur lie, desde que aplicada a bebidas de alta qualidade, traz resultados excelentes oriundos de componentes das próprias leveduras que fizeram sua fermentação.

Todo o processo se inicia quando, após a transformação do açúcar em álcool (fermentação alcoólica), as leveduras entram na fase de autólise, que é uma autodegradação natural das moléculas, operada pelas enzimas ali presentes. Após algumas semanas, uma porção sólida se deposita no fundo dos recipientes: é a “borra”, sobre a qual faremos maturar o vinho sur lie, ou que será separada nas elaborações convencionais.

Essas borras nada mais são do que leveduras mortas sedimentadas, com compostos nitrogenados, aminoácidos, proteínas, lipídios e, mais importante, complexos aromáticos que podem ser restituídos ao vinho. Além da fermentação alcoólica, mais borras podem surgir caso se inicie a segunda fermentação, a fermentação malolática.

Borras depositadas ao fundo de barril após a autólise das leveduras que transformaram a uva em vinho. Observa-se também o processo de bâtonnage (revolvimento com bastão) das borras em um vinho branco.

O procedimento comum é separar o vinho das borras, que se mantêm ao fundo enquanto o líquido é conduzido a outro reservatório. Porém, a enóloga pode optar por manter o vinho em contato com parte dessa borra, o que traz mais complexidade aromática e deixa o vinho mais redondo e macio. Nos vinhos brancos o contato com as borras também é responsável por aumentar o corpo, conceder mais cremosidade, interferir na expressão dos taninos e elevar sua intensidade de aromas e sabores, além de deixá-los mais estáveis, durarouros, profundos e estruturados. Se o vinho for de boa qualidade, com uvas extremamente sadias e de boa maturação, tendo passado por uma fermentação bem conduzida, a borra trará propriedades igualmente favoráveis. Mas também pode ocorrer o oposto. Por isso a seleção dos vinhos cuja elaboração será conduzida dessa maneira precisa ser rigorosa, cabendo à enóloga julgar a quantidade, o tempo e se um vinho deve ou não ficar em contato com as borras.

Por esse motivo o método é também melhor aplicado a vinhos que se destacam em algumas qualidades, como é o caso do Moscato de Alexandria da Casa Tertúlia, extremamente aromático e com corpo e complexidade suficiente para receber a intervenção das borras. Inspirado na elaboração dos vinhos sur lie franceses, o Moscato da safra de 2019 da Casa Tertúlia passou por um método sur lie com borras refinadas, o que pode ser constatado observando a própria garrafa.

Moscato de Alexandria, safra 2019, Casa Tertúlia. Um vinho sur lie de coloração amarelo âmbar, muita intensidade e complexidade aromática, inspirado em métodos franceses.

Certamente as características marcantes desse vinho de lote limitado se devem, em partes, à varietal que é altamente aromática, com características muito favoráveis na hora da elaboração do vinho, e, em partes, às propriedades que foram enobrecidas através da maturação sur lie, além da meticulosa atuação da enóloga optando por esse método. Vale a pena conhecer os sabores de mel, erva-doce e as notas cítricas desse que certamente é um Moscato único e cheio de personalidade.

Fontes:
https://adegaperlage.com.br/2019/10/30/sur-lie-e-batonnage-no-vinho/
http://www.tintosetantos.com/index.php/envelhecendo/422-sur-lies-o-que-e-isso
https://www.labivin.net/article-que-signifie-la-mention-sur-lie-muscadet-50516514.html
https://dico-du-vin.com/elevage-sur-lies-l/
https://wisp-campus.com/l-elevage-sur-lies/?lang=en
https://www.enocultura.com.br/muscadet/
https://www.wine.com.br/winepedia/sommelier-wine/sur-lie-e-batonnage/

Agradeço também à enóloga da vinícola Casa Tertúlia, Viviane M. Massi Hilgert, pelas informações prestadas.